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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Capítulo IV: Aliança e Horda - A Letargia dos Orcs

Meses se passaram, e mais e mais orcs foram levados prisioneiros para os campos. Os campos começaram a superlotar, e a Aliança foi forçada a construir mais confinamentos nas planícies ao sul das Montanhas de Alterac. Para sustentar o número cada vez maior de campos, o rei Terenas instituiu um novo imposto para as nações da Aliança. A taxa, junto de tensões políticas e disputas territoriais que se erguiam, promoveu agitação geral. O pacto frágil forjado entre as nações humanas em seu momento de maior dificuldade poderia se romper a qualquer momento.

Em meio à desordem política, vários guardas dos campos perceberam que se operava uma mudança estranha nos orcs cativos. Com o passar do tempo, a frequência das tentativas de fuga diminuiu. Os orcs estavam se tornando letárgicos e indiferentes. Parecia inacreditável, mas os orcs – uma vez considerados a raça mais agressiva já vista em Azeroth – haviam perdido a vontade de lutar. A estranha letargia confundiu os líderes da Aliança e se entranhou nos orcs com muita rapidez.
Surgiram especulações de que a letargia era causada por algum tipo estranho de doença que só podia ser contraída por orcs. O arquimago Antônidas, de Dalaran, apresentou uma hipótese diferente. Ele pesquisou o pouco que conseguiu encontrar da história órquica e descobriu que eles haviam estado sob influência de poderes demoníacos por algumas gerações. Ele especulou que os orcs haviam sido corrompidos por tais poderes antes da primeira invasão de Azeroth. Era evidente que os demônios haviam depravado o sangue dos orcs, e os brutos, em troca, tinham recebido força, resistência e agressividade sobrenaturais.

Antônidas teorizou que a letargia que se espalhava entre os orcs não era uma doença, mas sim a consequência da abstinência das magias volúveis dos bruxos, que os haviam transformado em terríveis guerreiros sedentos por sangue. Embora os sintomas fossem claros, Antônidas não conseguiu obter uma cura para a condição dos orcs. Ademais, muitos de seus companheiros magos e alguns líderes da Aliança sustentaram que seria uma empresa assaz imprudente procurar uma cura para os orcs. Em reflexão a respeito do misterioso estado em que se encontravam os orcs, Antônidas chegou à conclusão de que a cura deles deveria ser obtida por vias espirituais.

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