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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Capítulo II: O Novo Mundo - Altaforja: o Despertar dos Anões

2.500 anos antes de Warcraft I

Nos tempos ancestrais, após os titãs partirem de Azeroth, seus filhos, conhecidos como terranos, continuaram a moldar e proteger os recônditos profundos do mundo. Os terranos eram indiferentes ao mundo da superfície, e seu único interesse era examinar as profundezas sombrias da terra.

Quando o mundo foi danificado pela implosão da Nascente da Eternidade, os terranos foram profundamente afetados. Abalados com a dor da própria terra, eles perderam grande parte de sua identidade e se trancaram no interior de suas câmaras de pedra, onde haviam sido criados. Uldaman, Uldum, Ulduar... eram os nomes das cidades ancestrais dos titãs onde os terranos haviam tomado forma. Enterrados bem fundo sob o mundo, eles permaneceram em paz por cerca de oito mil anos.
Embora não se saiba o que causou seu despertar, os terranos trancados em Uldaman se levantaram de seu sono autoimposto. Eles descobriram que haviam mudado muito durante a hibernação. As peles rochosas haviam amaciado e se tornado lisas, e o poder que tinham sobre as pedras e a terra havia minguado. Eles se haviam tornado criaturas mortais.

Os últimos terranos adotaram o nome de anões e deixaram os salões de Uldaman para se aventurar no mundo desperto. Ainda atraídos pela segurança e pelas maravilhas das profundezas, eles fundaram um vasto reino sob a maior montanha daquelas terras. Eles chamaram suas terras de Khaz Modan, que significa "Montanha de Khaz", em honra ao titã moldador, Khaz'goroth. Os anões construíram uma forja poderosíssima no coração da montanha para servir de altar a seu pai titânico. A cidade que cresceu em torno da forja ficaria conhecida para sempre como Altaforja.

Os anões, fascinados pelo trabalho com pedras e gemas por natureza, começaram a minerar as montanhas das redondezas em busca de riquezas e minerais preciosos. Satisfeitos com o labor subterrâneo, os anões permaneceram isolados dos assuntos de seus vizinhos no mundo da superfície.

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