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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Capítulo I: Mitos - As Sentinelas e a Longa Vigília

Com a partida dos geniosos primos, os elfos noturnos voltaram as atenções para a proteção de sua terra natal. Os druidas, sentindo que a hora da hibernação se aproximava, se prepararam para o longo sono e para deixar aqueles que lhes eram queridos para trás. Tyrande, que se tornara alta-sacerdotisa de Eluna, pediu a seu amado Malfurion que não a deixasse pelo Sonho Esmeralda de Ysera. Mas Malfurion, honrando seu pacto de adentrar as volúveis trilhas oníricas, despediu-se e jurou que eles nunca estariam separados enquanto o amor permanecesse verdadeiro.

Deixada sozinha para proteger Kalimdor dos perigos do novo mundo, Tyrande reuniu as irmãs elfas noturnas para criar uma poderosa força de combate. As destemidas e bem treinadas guerreiras que juraram defender Kalimdor se tornaram conhecidas como as Sentinelas. Embora preferissem rondar as florestas sombrias do Vale Gris por conta própria, contavam com inúmeros aliados aos quais podiam recorrer sempre que necessário.

O semideus Cenarius permanecia nas cercanias, nas Clareiras da Lua do Monte Hyjal. Seus filhos, conhecidos como os Guardiões do Bosque, zelavam pelos elfos noturnos e muitas vezes ajudavam as Sentinelas a manter a paz naquelas terras. Até mesmo as tímidas filhas de Cenarius, as dríades, apareciam com cada vez mais frequência.

Policiar o Vale Gris manteve Tyrande ocupada, mas, sem Malfurion a seu lado, ela pouco se alegrou. Longos séculos se passaram durante o sono dos druidas, e os temores de Tyrande de que haveria uma segunda invasão demoníaca cresciam. Ela não conseguia se livrar da sensação de que, em algum lugar, além da infinita Grande Treva, a Legião poderia estar tramando sua vingança contra os elfos noturnos e o mundo de Azeroth.

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